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Durante a pandemia da covid-19, ficou explícita a existência de uma “crise de cuidados” em Portugal. Ainda que assim apelidada, não é completamente nova: alguns dos seus traços estão fortemente refletidos na história de grupos marginalizados, muitas vezes empurrados para a necessidade de encontrar criativas estratégias de resistência e cooperação. Muitas vezes, é o caso de pessoas LGBTQIA+, atravessadas por diferentes marcadores sociais, pelos contextos gerais e pelas relações específicas que vivenciam.